A CADA SEGUNDO UMA PESSOA SOFRE QUEDA
Todas as
pessoas correm o risco de cair, independente da idade. Porém, para a
pessoa idosa, uma queda pode representar um problema grave, levando inclusive a
limitações funcionais que antes não existiam. Assim, um idoso que era ativo
passa a depender de cuidados de outras pessoas.
A queda em
idosos representa um risco alto para a saúde das pessoas da terceira idade.
Segundo dados estudados, no mundo, a cada segundo, pelo menos um idoso sofre
uma queda, seja em casa ou na rua.
Embora cada
vez mais a terceira idade esteja se afastando daquela imagem de um idoso
doente, debilitado e dependente, isso não quer dizer que essa fase da vida não
requer cuidados especiais. Quando o assunto é queda em idosos, entender a
gravidade desses acidentes, conhecer suas causas mais comuns e, além disso,
saber como evitar tais situações é fundamental. Sabemos que um a cada quatro
idosos já sofreu uma queda após os 60 anos, é natural que o corpo humano apresente
falta de equilíbrio, fraqueza muscular e redução da capacidade funcional.
Fatores que facilitam a ocorrência de quedas.
Entre as
consequências das quedas, a fratura de fêmur é uma das mais graves nas pessoas
com 60 anos ou mais de idade. Por ser o maior osso do corpo humano, esse
rompimento pode causar perda da funcionalidade e aumento da mortalidade na
população idosa. Cerca de 30% a 40% dos idosos
que quebram o fêmur não conseguem recuperar totalmente sua capacidade
funcional. Ou seja, deixam de realizar diversos movimentos, também a queda é a
principal causa de morte acidental entre os idosos e é considerado um problema
de saúde pública.
São várias as
causas relacionadas a quedas. Há fatores próprios da pessoa, e questões do
ambiente, como uma calçada quebrada ou um tapete solto.
A prevenção deve
envolver gestores públicos, profissionais de saúde e a população.
A prevalência de
quedas é alta e os fatores associados são multidimensionais. Ou seja, são
problemas relacionados à saúde dos idosos ou a questões ambientais, o que nos
mostra a importância da realização de ações de prevenção que vão além do setor
da saúde. É preciso entender que as quedas em pessoas idosas não são uma
situação normal. Ao contrário, elas podem sinalizar que algo não está bem na saúde
dos idosos, ou no ambiente em que eles vivem. Por isso, é importante à atenção
por parte de gestores, profissionais de saúde, familiares, pessoas idosas e
sociedade em geral, para o assunto.
Para evitar quedas, a pessoa idosa deve adotar cuidados com a própria
saúde, como praticar atividade física de fortalecimento muscular e equilíbrio e
fazer um acompanhamento regular da saúde integral da pessoa idosa, para
identificar problemas relacionados, e outros fatores associados, como doenças que
afetam o sistema motor, como Parkinson, esclerose múltipla, hidrocefalia,
artrose no joelho e neuropatia diabética - um tipo de dano do nervo que pode
ocorrer quando há diabetes. Sequelas físicas relacionadas ao acidente vascular
cerebral (AVC), problemas na visão como catarata, consumo de bebidas
alcoólicas, uso de medicamentos - como
sedativos, hipnóticos e ansiolíticos.
No geral, há mais registro de quedas entre as mulheres do que os homens
na terceira idade. Ainda não se sabe exatamente o motivo dessa diferença, mas,
com o envelhecimento, as mulheres tendem a acumular mais doenças que podem
aumentar o risco de cair, como artrose e diabetes.
Para evitar quedas
em casa, a Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa lista 11 medidas de prevenção de
quedas: evitar tapetes soltos, ou evitar ter tapetes em casas de pessoas
idosas; escadas e corredores devem ter corrimão nos dois lados; usar sapatos
fechados com solado de borracha; colocar tapete antiderrapante no banheiro, ou
não colocar nenhum tapete no banheiro; evitar andar em áreas com piso úmido; evitar
encerar a casa;
evitar móveis e objetos espalhados pela casa; deixar uma luz acesa à noite,
para o caso de precisar se levantar; esperar que o ônibus pare completamente
para você subir ou descer; Utilizar sempre a faixa de pedestre; se necessário,
usar bengalas, muletas ou outros instrumentos de apoio.
No entanto, se mesmo com todos esses cuidados o idoso ainda assim sofrer
uma queda é fundamental saber como agir em tal situação. Nesse caso, é
essencial realizar o socorro de forma ágil – já que, quando o acidentado é
atendido dentro de até uma hora, as chances de ele ter sequelas é muito menor.
Não são apenas os idosos que podem sofrer quedas, jovens e adultos
também estão nas estáticas altas do aumento do número de morte por quedas, seja
por acidentes no trânsito, violência nas ruas, uso abusivo de drogas, quedas da
própria altura e também todos os fatores relacionados aos mesmos perigos dos
idosos.
Como sempre a prevenção é o melhor remédio .
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