Cresce a cada dia o número de pessoas estressadas ou com sintomas de
ansiedade, depressão, insônia, hipertensão arterial e outras enfermidades
durante este período de crise econômica que estamos vivenciando.
Os dados que
mostram que a crise econômica influencia na saúde de um individuo de maneira surpreendente
são muito maiores do que podemos imaginar.
É sabido que, ganhos econômicos de longo prazo levam a melhorias na saúde geral da população, tanto em países em desenvolvimento quanto em países desenvolvidos.
É sabido que, ganhos econômicos de longo prazo levam a melhorias na saúde geral da população, tanto em países em desenvolvimento quanto em países desenvolvidos.
Nem todos pagarão com a própria saúde as conseqüências
da crise, vai depender, em parte, dos seus hábitos de vida e de saúde quando as
coisas vão bem. Muitos em épocas de prosperidade acabam bebendo demais,
jantando em restaurantes constantemente e deixando as atividades físicas de
lado. Em tempo difíceis estes passam a se cuidar menos ainda e com um
agravante, aumenta o trabalho e a pressão sobre eles.
Sofrem os colaboradores e os empresários, muitos entram em
depressão por estarem encerrando suas atividades e demitindo empregados. O
sentimento de culpa para muitos é enorme, impossível ter um sono repousante
nesses momentos. O temor em atrasar compromissos financeiros é agente
estressor.
Forma-se um círculo vicioso: o estresse leva a insônia, depressão,
ansiedade, gastrites, enxaquecas, dores crônicas, diabetes e até infartos.
Ocorre que
existe um aumento de hormônios e
substâncias que danificam o organismo. A elevação da produção do cortisol e da
adrenalina também afeta a frequência cardíaca, pressão arterial, níveis
glicêmicos e ainda causa distúrbios alimentares e de sono, pois quem não se
desliga do trabalho, acaba levando os problemas para a cama, não conseguindo
ter um momento de relaxamento. Isso reflete diretamente na capacidade do
funcionário e do empreendedor, prejudicando
o relacionamento no
ambiente de trabalho e familiar. Tem se verificado muito nestes tempos
a Síndrome
de burn out: também
conhecida como a síndrome do esgotamento
profissional. É um reflexo da sociedade moderna em que as
cobranças são muitas, indo além do que o funcionário pode suportar. O estresse
é tão alto que causa a incapacidade física e mental permanente da pessoa, com
risco alto, inclusive, de suicídio. Paira ainda sobre todos o assédio
psicológico, com ameaças constantes de
demissão e muita pressão por mais resultados, que geram alto grau de estresse e queda de
autoestima.
A crise
econômica não pode consumir com a saúde, aqueles que se encontram neste quadro
devem procurar um médico. Procure também fazer atividades prazerosas no tempo
livre, como ir ao cinema, passear no parque, ficar mais junto da família ou
brincar com o seu animal de estimação.
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