Falar sobre o
movimento Outubro Rosa pode parecer que estamos querendo “chover no molhado”,
pois com certeza será o tema de saúde mais falado durante o mês. Mas, divulgar
o assunto, massificar o mesmo, deve ser obrigação de todo profissional da área
de saúde, e hoje iremos abordar o assunto tendo como norte o preconceito que
ainda está enraizado no assunto câncer de mama. O movimento Outubro Rosa foi
criado nos Estados Unidos na década de 90 e ganhou repercussão mundial. O
principal objetivo do segmento é estimular a participação popular no controle
do câncer de mama, que é o tipo
mais comum da doença, entre as mulheres no Brasil e no mundo.
A data é celebrada todo ano no mês de outubro e chama atenção para que
as mulheres cuidem da saúde e sempre se preocupem com diagnóstico precoce, pois
ele pode evitar a doença e até mesmo aumentar as chances de cura e sobrevivência.
No
Outubro Rosa, entidades brasileiras e internacionais se unem para compartilhar
informações sobre o câncer de mama, além de incentivar as mulheres a procurar
ajuda médica diante de eventuais suspeitas.
O
envolvimento da sociedade em campanhas como o Outubro Rosa incentivam cada vez
mais as mulheres a cuidar da saúde. O autoexame das mamas é muito importante
para detectar se existe algum tumor. Para se ter uma ideia, quase 70% dos casos
de câncer de mama foram identificados pelas próprias pacientes. Então, cada um
de nós pode contribuir com o Outubro Rosa.
Se de um lado todos podem ajudar,
de outro lado temos que lidar com os preconceitos, visto que a luta contra o
câncer de mama está sendo prejudicada por um preconceito sexual. Conforme as
mulheres vão envelhecendo, elas vão deixando de se consultar com
ginecologistas, e isso pode comprometer o diagnóstico precoce de tumores. É um
preconceito porque muitas mulheres se julgam incapazes de exercitar sua sexualidade
ao ficarem mais velhas. É justamente neste momento que elas mais precisam,
porque o risco de câncer de mama aumenta com a idade.
Outro preconceito está embasado
no machismo, pesquisas mostram que 38% dos homens consideram que o diagnóstico de câncer
de mama pode acabar com um relacionamento e 75% acham que a doença acaba com a
vaidade da mulher.
Verdadeiro absurdo imaginar, com
tantos avanços que a medicina teve, ainda existem mentes deixando-se levar por
preconceitos tão desastrosos e desumanos. Devemos salientar,os homens no Brasil
não estão ligados nem com a saúde deles
próprios, que dirá das mulheres, mas isso é assunto para outro texto.
O diagnóstico de um câncer provoca um grande impacto tanto no paciente como em seus familiares. Por tratar-se de um assunto totalmente novo, é comum que as pessoas fiquem assustadas e não saibam como lidar com a notícia. Mas, o desafio é de todos e, exatamente por isso, se todos se unirem e se apoiarem, será mais fácil passar pelo câncer e suas implicações.
O diagnóstico de um câncer provoca um grande impacto tanto no paciente como em seus familiares. Por tratar-se de um assunto totalmente novo, é comum que as pessoas fiquem assustadas e não saibam como lidar com a notícia. Mas, o desafio é de todos e, exatamente por isso, se todos se unirem e se apoiarem, será mais fácil passar pelo câncer e suas implicações.
O homem tem um papel importante
como disseminador de informação para a mulher. Se a mulher tiver um parceiro
que incentive sua ida ao médico e demonstre seu apoio em todas as
circunstâncias de sua vida, o relacionamento se tornará uma união saudável.
Outra
questão que geralmente acontece é o preconceito da desvalorização social. A
representação da doença como mal simboliza muito mais que um ser debilitado.
Simboliza também o preconceito social, sensação de menos valia e abandono.
Conotação de incapacidade faz com que o preconceito, por vezes, aconteça sem nem
ser percebido.
Não há nada melhor do que estar
cercado por aqueles que amamos. Seja nos momentos alegres, para compartilhar
conquistas e sonhos, seja nos momentos difíceis, para encontrar forças para
seguir em frente e não sucumbir frente aos desafios enfrentados ao longo da
vida.
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