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VÍRUS DA AIDS CRESCE ENTRE OS JOVENS



O HIV/AIDS é uma doença séria e afeta todo o mundo. Por isso, disseminar informações sobre a doença e sua forma de prevenção é muito importante.
Com a evolução do tratamento, nem todo mundo que vive com HIV chega a desenvolver a AIDS, por isso há diferença entre os termos. HIV é a sigla em inglês para vírus da imunodeficiência humana, uma vez que o vírus ataca o sistema imunológico.
A transmissão do HIV se dá principalmente por via sexual - seja ela anal, vaginal ou oral. Outras formas de transmissão são por meio da transfusão de sangue contaminado e seus derivados; através do uso de drogas injetáveis e compartilhamento de seringas, canudos e cachimbos; materiais perfuro cortantes não esterilizados; ou por meio da transmissão vertical de mãe para filho. Vale destacar que, mesmo assintomático, o portador pode continuar a transmitir o vírus.
Já a AIDS, ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, é o estágio mais avançado da doença causada pelo vírus HIV. Mais vulnerável, o organismo fica mais sujeito a diversos agravos - as chamadas infecções oportunistas - que vão de um simples resfriado a infecções mais graves como tuberculose ou câncer.
Hoje em dia, no entanto, é possível ser soropositivo (conviver com o vírus HIV) e viver com qualidade de vida. Basta seguir o tratamento indicado e as recomendações médicas e da equipe de saúde. Saber precocemente da infecção pelo HIV é fundamental para aumentar ainda mais a qualidade e sobrevida da pessoa.
Os dados divulgados por um levantamento realizado pelo Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis, AIDS e Hepatites Virais do Ministério da Saúde assustam: o número de brasileiros infectados pelo vírus da AIDS saltou, na faixa etária de 15 a 29 anos, estatisticamente, os números revelam algo mais preocupante do que apenas números de grandes projeções: o vírus da AIDS voltou a crescer, principalmente entre os jovens.
Diferentemente da epidemia de HIV que assolou o Brasil na década de 80, a doença tem se alastrado de forma silenciosa entre os jovens. O medo da morte, as imagens cadavéricas de pessoas que definhavam nas alas de hospitais ficaram para trás, mas a doença ainda é grave. Naquela época, todo mundo tinha um amigo ou conhecia alguém que estava muito mal de AIDS. Hoje algo mudou, não vemos comumente estes doentes, mas a infecção por HIV cresce e muito.
O fato de infectados no País serem mais jovens se deve a múltiplos fatores. Os aspectos da juventude atual que colaboram para isso, como a iniciação na vida sexual mais cedo, o aumento de gravidezes indesejadas na adolescência e a hipersexualização dos corpos. O mundo atual é outro, as pessoas são diferentes, e se relacionam de maneira diferente.
Embora os jovens tenham mais acesso à informação, eles têm menos instrumentos para entender as informações que os envolvem. Isso porque não se investe em educação sexual, principalmente nas escolas, e as famílias não estão mais preocupadas como na década de 80, e não estão fazendo a lição de casa, assim como a sociedade também não faz.
Há um consenso que o fato de a luta contra a doença nos anos 80, não ter sido vivido pela geração que hoje tem até 30 anos gera uma sensação de normalidade. Não que apenas isso justifique o risco e crescimento da detecção, mas entidades e governo afirmam que é preciso mudar as campanhas o meio de abrangência. . É necessário criar uma estratégia de comunicação para atingir os jovens. Não sou a favor de campanhas de medo, mas informar melhor sobre o HIV. Precisamos mudar as estratégias e usar as redes sociais. A juventude entendeu errado, o fato do HIV ter tratamento, não significa que não precisa mais se proteger. As gerações mais velhas tomaram outras atitudes. Por meio de um decreto presidencial o governo alterou o nome e a estrutura do departamento acima citado, no Ministério da Saúde, o novo departamento além de cuidar das políticas publicas voltadas ao HIV/AIDS, também cuidará de doenças como Hanseníase e Tuberculose. Entidades e movimentos que luta contra o HIV/AIDS, não gostaram e reagiram a mudança.

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