FEBRÍCULA, FEBRE
E FEBRE ALTA
Nos últimos dias, nunca
se falou tanto em empatia e em se colocar no lugar do outro. A pandemia
do novo Coronavírus tem feito as pessoas viverem uma nova realidade, com desafios
diários. Muitas pessoas estão desenvolvendo alguns transtornos, entre eles o
ato de verificar a temperatura corporal com muita frequência, pois no começo da
pandemia uns dos sintomas mais descritos era febre. O hipotálamo é uma área do cérebro que
controla a temperatura do corpo humano, ele age como um termostato que se
ajusta para manter a temperatura dos órgãos internos em torno de 37℃,
através de um equilíbrio entre a perda e a produção de calor. Febre acontece quando
o organismo é agredido por um agente externo ou por uma doença dos órgãos internos,
esse termostato pode elevar a temperatura dois ou três graus acima dos valores
habituais.
A febre não é uma doença; é uma reação do
organismo contra alguma anomalia. Também não é necessariamente um mal. Nas
infecções, por exemplo, ajuda o sistema de defesa a livrar-se do agente
agressor.
Nosso organismo quando apresenta uma
temperatura corpórea entre 36º C e 36,7º C é considerado normal. Pequenas
alterações são consideradas normais também, em suma podemos dizer que - Febrícula: De 37,3℃ a 37,8℃; Febre: Acima
de 37,8℃ e Febre
alta: em
geral, a partir de 39℃.
Para afirmarmos com certeza absoluta que
uma pessoa está com febre é necessário medir sua temperatura com o uso de um
termômetro, hoje em dia o recomendado é o termômetro eletrônico, devemos colocá-lo
de maneira correta em baixa das axilas e aguardamos cinco minutos e depois
verificarmos a leitura do mesmo. Existem outros lugares que podemos medir a
temperatura, mas essa é a mais tradicional e mais fácil de se fazer em casa.
Constatado a presença de febre, é
necessário ajuda médica neste momento para fazer uma avaliação correta, existem
várias enfermidades que apresentam febre como sintoma, mas no momento de
pandemia que estamos passando devemos sempre colocar a Covid 19 como uma das
possibilidades, porém, esse sintoma isolado não caracteriza em primeira vista a
doença. Prudência e cautela, sempre.
Lembra daquele termostato que citamos lá
em cima, o hipotálamo, ele se ajusta para fazer o corpo atingir uma temperatura
mais alta. Nesse momento começam os primeiros sintomas de febre - arrepios,
calor intenso, suor, dor de cabeça, boca seca, fraqueza e outros. Convulsões,
delírios e confusão mental geralmente ocorrem quando a febre se aproxima de 40℃, e são mais comuns em crianças.
Agora que ficou bem esclarecido os
parâmetros que caracterizam febre, você pode estar pensando naqueles
termômetros que estão usando nas portas de muitos estabelecimentos como - supermercados,
lojas, restaurantes e outros, pois é, entre as muitas medidas de segurança que se tornaram
comuns durante a pandemia da Covid-19,
está a medição constante de temperatura em determinados ambientes. Mas, afinal,
a medida é eficaz para conter a infecção entre os clientes?
De acordo com especialistas
no assunto, a medida pode auxiliar a segurança
sanitária, porém existem cuidados muito importantes para o funcionamento
correto dos termômetros e, consequentemente, para a identificação correta do
sintoma. Existem vários motivos que podem caracterizar um erro nessa medição
como: não aguardar tempo suficiente para a medida correta, distância
inadequada nos termômetros digitais infravermelhos, pilhas fracas entre vários
outros. Sabemos que existe uma possível variabilidade de 0,2ºC, entre estes
termômetros e os outros. Porém, quem está fazendo a medição deve ficar atento a
medições iguais repetidas várias vezes, nesse caso, é bom verificar se o
aparelho está sendo utilizado corretamente e se as pilhas estão carregadas. Muito
importante, temperaturas abaixo de 35ºC não devem ser consideradas normais, pode
caracterizar hipotermia, e isso pode ser muito grave. Como já falamos acima,
febre é apenas um dos muitos sintomas da Covid-19 e pode se manifestar em
apenas uma parte dos casos. Além disso, existe a possibilidade de alguém
infectado pelo vírus não apresentar qualquer sinal visível, então, mais uma vez
salientamos que o distanciamento social,
uso de máscaras e higienização das mãos, são as medidas mais eficazes de
garantir proteção, além da vacina, obviamente.
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