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A TERCEIRA DOSE

 

Um assunto vem tomando conta dos noticiários que tem como foco a saúde, a necessidade da terceira dose da vacina da Covid-19. O tema precisa de uma introdução para que se chegue a uma explicação lógica. O PNI (Programa Nacional de Imunização) do Ministério da Saúde, sempre foi motivo de orgulho, embora nos últimos anos a taxa de cobertura vacinal venha caindo no País, o programa tem disponível no SUS (Sistema Único de Saúde) cerca de 15 tipos de vacinas para mais de 20 doenças.  Entre essas algumas são dose única, outras precisam de várias aplicações e temos o terceiro grupo que precisam de dose de reforço ao longo da vida. De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), essa necessidade se baseia na obrigação de permitir a produção de anticorpos de longa vida e o desenvolvimento de células de memória. Agindo assim, o organismo fica apto para combater o patógeno causador da doença e lutar contra ele em uma eventual exposição.

Algumas vacinas apresentam uma resposta imunológica mais forte e duradouras, são as atenuadas, como a poliomielite e febre amarela, e as conjugadas mais recentes (por exemplo, a indicada para a prevenção de doenças causadas por bactérias do sorogrupo meningococo C, incluindo meningite e meningococcemia).

Ao contrário dessas, existem alguns imunizantes que precisam de uma espécie de "renovação" para funcionarem bem, como no caso das vacinas contra o tétano e a difteria. Nesses casos, com o passar do tempo, é normal que ocorra uma queda na proteção imunológica. É como se as nossas células de defesa perdessem a memória adquirida anteriormente e precisassem ser relembradas de como combater aquele invasor.

Nesse período de pandemia uma coisa certa que sabemos é que sobram perguntas e faltam respostas, a ciência tem se desdobrado para responder todas a perguntas e compartilhado diariamente informações sérias e precisas, em quanto o coronavírus ainda se dissemina - e se modifica com o surgimento de variantes.

Diante das imensas diferenças entre um País e outro, o que faz com que cada lugar seja tratado de acordo com suas necessidades, e também das diferentes vacinas contra a covid-19, algumas nações optaram em incluir no seu plano a aplicação de uma terceira dose, com dados positivos sobre os resultados obtidos. Aqui no Brasil, estão ou irão receber a terceira dose idosos acima de 60 anos e profissionais da Saúde, por enquanto.

Alguns institutos de pesquisadores e universidades iniciaram em Agosto pesquisas para avaliar a necessidade da terceira dose e intercambialidade de imunizantes (mistura de vacinas), resultados preliminares são excelentes, mostram um melhora significativa nos índices de proteção.

Sabemos também que enquanto durar a desigualdade entre os percentuais de vacinados no mundo, é alto o risco do surgimento de novas variantes, então, além de pensar na terceira dose é necessário conseguir um número grande de vacinados com a primeira e segunda dose, existem muitas pessoas sem nenhuma proteção, aqui mora o maior problema para controlar a pandemia.

Vocês se lembram que a vacinação no Brasil começou em janeiro de 2021 com a Corona Vac, desde lá já se sabia que seria necessário um terceira dose, pois era conhecido que o nível de proteção cairia num período de até 6 meses. Esse fato em nada tira o mérito desta vacina, ela continua mostrando uma excelente proteção, inclusive contra casos graves e óbitos. Os imunizantes da AstraZeneca e da Pfizer entraram no programa depois, no Brasil estipulou um intervalo entre a primeira e segunda dose de 12 semanas, no EUA a vacinação da segunda dose da Pfizer seguiu a orientação da bula, ou seja, um espaço de 21 dias, mas provavelmente esse espaço maior aqui usado poderá dar uma proteção mais longa, isso não significa que não vai precisar de terceira dose desses imunizantes. Apenas, não chegou a hora, ainda. Para escrever esse texto utilizei com fontes de pesquisa o portal UOL e o GZ H Saúde.

Isso, é o que sabemos com certeza absoluta para o momento, sem causar pânicos ou medos, se vai ser preciso se vacinar contra a Covid 19 -  todo ano, isso é futuro, é preciso observar o que acontecerá com o vírus para tomar outras decisões. 

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