H3N2 – A NOVA GRIPE
Parece mentira – mas não é, uma nova onda de
gripe invade a cidade de São Paulo, não é motivo para causar pânico, porém, o
que causa estranheza é um surto gripal aparecer no verão, geralmente as gripes aparecem
no inverno, o que deixou as autoridades sanitárias numa situação inesperada.
O novo vírus, chamado de Influenza A H3N2, foi
o motivo também da rápida disseminação de gripe no Rio de Janeiro, na semana
passada, a capital baiana Salvador também confirmou surto de influenza, na data
que escrevo esse texto, não há notificações da A H3N2 em outras regiões do
País, todavia, hoje o quadro pode ser diferente, vírus tem uma alta capacidade
de disseminação. Em função da grande circulação diária de passageiros entre os
principais centros urbanos do País, Rio de Janeiro, São Paulo, doenças
infecciosas e, particularmente, vírus respiratórios têm uma facilidade muito
grande de pular de um local para outro rapidamente.
Os números de casos de gripe estão muito altos
e alterando a rotina dos hospitais e serviços de saúde.
Sabemos que durante o ano de 2020, e até
Outubro de 2021, a covid-19, prevaleceu no cenário. Foram muito poucos
registros de gripe no ano passado. A partir do segundo semestre de 2021, outros
vírus respiratórios começaram a reaparecer. Foi o que ocorreu com o sincicial,
o bocavírus e, finalmente, o influenza.
De acordo, com sites de notícias que uso como
base de informações para escrever, a nova cepa da influenza que está aqui no
Brasil, deve ter vindo do Hemisfério Norte – região que atualmente é inverno, a
informação parece ser confirmada pelo fato de que a cepa daqui é a mesma
presente na Europa e nos Estados Unidos. Também, informações preliminares
apontam que o vírus é resistente às vacinas de influenza aplicadas no momento
(veja bem, não me refiro as vacinas contra o Coronavírus), e sim das vacinas
contra a gripe, aquelas que tomamos anualmente, que são atualizadas todo ano, e
com certeza no ano que vem darão proteção contra essa nova cepa que foi
denominada de Darwin.
As mesmas fontes pesquisadas afirmam que a
letalidade é menor quando comparada aos grupos de risco da covid-19, mas os
sintomas clínicos são piores: febre alta, calafrios, dor de cabeça e mal-estar.
Em crianças, a doença pode evoluir para pneumonia e otite e os idosos
apresentam o principal grupo de risco de sintomas graves, especialmente os que
têm mais de 70 anos.
Especialistas apontam, em informações à mídia,
que a rápida disseminação pode estar associada ao
relaxamento nas medidas contra a covid-19 (principalmente o uso de máscaras,
fundamental para a prevenção de ambas as doenças) e a alta taxa de pessoas sem
proteção a esse novo vírus. Portanto, o uso
de máscaras e o distanciamento
social são medidas que continuam válidas para evitar o contato com
a doença. Outras medidas, disponíveis no site da Fiocruz, incluem: higienizar
as mãos com frequência, alimentar-se bem e manter-se hidratado, além de não
compartilhar itens de uso pessoal, como toalhas, copos, talheres e
travesseiros. Usei como fonte de pesquisa e informação o site da revista Exame.
Fiquem atentos, não precisamos criar alardes, mas se alguém apresentar os
sintomas procurem ajuda médica, urgente.
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