ESQUECIMENTO
Vamos
falar sobre esquecimento, quando ele é normal e quando ele passa a ser um
problema de saúde. Atire a primeira pedra aquele que nunca abriu a geladeira e
ficou olhando sem saber o que foi pegar, tem muitas outras atitudes que fazemos
corriqueiramente e as vezes nos preocupa, como irmos no supermercado para
comprar pó de café e voltarmos pra casa sem o mesmo, pegarmos o telefone e não
lembrarmos com quem queríamos falar. Sempre que isso acontece, acostumamos dizer
que nossa memória “anda” péssima, e ficamos preocupados. Qual a diferença do esquecimento normal para o
causado por um problema de saúde?
Pois bem, esquecer das coisas, todo mundo esquece,
em qualquer idade da vida, o problema começa quando esses esquecimentos começam
a causar danos nas tarefas que realizamos no dia a dia, e antes realizávamos as
mesmas sem dificuldades. Podemos dizer que o esquecimento se torna anormal
quando começamos a esquecer compromissos, reuniões no trabalho, idas ao médico,
nesse momento é melhor procurarmos a ajuda médica, quando a falta de memória se
torna repetitiva e muda nossa rotina. Não precisa se preocupar, geralmente o
panorama muda com uso de alguns medicamentos, mas lembre-se que sempre é bom
investir na prevenção.
É sabido, que com o passar dos anos, com a chegada
do envelhecimento, um bom caminho é manter o cérebro em exercício, como todo o
corpo, é muito importante manter uma atividade que envolva o raciocínio, não
esquecendo do lazer e das atividades físicas, não temos o elixir da juventude,
mas temos muitas oportunidades e suplementos que nos garantem viver melhor.
O passar dos anos, inevitável e recompensador, pois
é um privilégio dos vivos, por outro lado, tem suas consequências, por volta
dos 30 anos aumentam os lapsos e as falhas de memória e vai aumentando
gradativamente a cada década vivida. O motivo está relacionado com a morte de
neurônios, principalmente da área pré-frontal do cérebro. Quando a perda
cognitiva acontece de modo acelerado, as que são percebidas mais em idosos, e
acometem não só a memória, como atenção, movimento, linguagem e outras funções,
a ida ao médico precisa ser acelerada. Necessário agora é descobrir a causa,
que pode ser várias e buscar tratamento, o quanto antes melhor. O problema pode
ter a ver com efeito colateral de remédios, deficiência de alguma vitamina,
aumento da pressão intracraniana, tumores, doenças como Alzheimer, Parkinson,
corpos de Lewy (LBD), demência frontotemporal (DFT) e outras, como as
vasculares, decorrentes de um AVC grande ou de pequenos infartos na cabeça.
Claro, que esses casos citados acima não são
comuns, o mais comuns, os corriqueiros são o raciocínio um pouco lento, sentir
dificuldades com as palavras, trocar nomes e fatos recentes.
Devemos
distinguir falta de memória de déficit de atenção, e mantermos o foco no que
estamos fazendo, não adianta querer assistir televisão e falar com outra pessoa
ao mesmo tempo. Muitas vezes ficamos tão distraídos e desatentos, que fazemos
as coisas no piloto automático e não damos oportunidades para o nosso cérebro
fabricar lembranças, porque não nos concentramos no que estávamos fazendo.
Por isso,
manter o foco, determinação e exercitar o cérebro, são os pilares que que
sustentam a nossa memória. Na grande maioria das vezes o esquecimento é
considerado normal e devemos nos vigiar para evitarmos os mesmos, sem grandes
preocupações, só não vale esquecer de nos acompanhar aqui todos os domingos.
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