PRUDÊNCIA,
MAIS UMA VEZ
Impulsionada
pela variante Ômicron, o Brasil apresenta um aumento significativo na média
móvel de Covid, em relação a duas semanas atrás.
No mundo, a nova
variante, fez com que o número de pessoas diagnosticadas com a doença dobrasse
no mesmo período. Na América do Sul, mais do que dobrou.
A variante Ômicron da Covid-19 já representa 50% de prevalência dos novos casos confirmados da doença na
cidade de São Paulo, segundo levantamento divulgado na terça-feira, dia 4, pela
prefeitura da capital.
Neste momento
que estamos vivendo um aumento muito grande nos casos de Influenza – H3N2, o
que se temia e tem acontecido é a infecção simultânea pelos dois vírus. É
possível ter coinfecção por Covid-19 e Influenza. Nos últimos dias, a
combinação tem sido chamada de “Flurona” — um neologismo para misturar os
termos “flu” (gripe, em inglês) e “corona”. O termo, no entanto, não é
adotado pela comunidade científica, que prefere tratar como coinfecção.
No final de
Dezembro de 2021, surgiu o primeiro caso de coinfecção em Israel, no momento
que escrevemos este texto no Brasil, ao menos sete estados e o Distrito
Federal, confirmaram casos de coinfecção.
Necessário deixar
claro que não estamos falando de um novo vírus, nem de uma mutação ou junção, é
apenas o fenômeno de ser infectado por dois vírus simultaneamente.
A coinfecção
ocorre porque são dois vírus de transmissão respiratória com o mesmo mecanismo.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse em nota que ainda é cedo para
entender a interação dos dois vírus e avaliar a gravidade dos casos.
Então, nós
estamos com dois vírus circulando de maneira muito rápida a variante Ômicron da
Covid 19 e a Influenza H3N2, o que vai causar um impacto imenso no sistema de
saúde, o que já está acontecendo, principalmente no sistema de atenção
primária.
O que mais
temíamos aconteceu – estamos vivendo uma nova onda de Covid 19.
Sem entramos em
pânico, prevalecendo o bom senso, e todas as regras de higiene sanitárias que
aprendemos nestes dois últimos anos, devemos entender que o momento exige
calma, discernimento e disciplina. Calma para não causarmos tumultos, idas
desnecessárias aos hospitais, não entrarmos em situações de angustias e
estresse. Discernimento, para entendermos o que é certo e o que é errado, é
evidente que houve um relaxo nas medidas de proteção e um abuso nas
aglomerações, totalmente infundadas e irresponsáveis num momento de pandemia.
Disciplina, para mantermos todos os protocolos sanitários como fizemos no pico
das outras ondas de Covid.
Para as duas
doenças as formas de prevenir o contagio e a proliferação são as mesmas e tão
conhecidas - Vacinação contra Covid-19 e Influenza, Uso de máscara, Uso de
álcool gel, Lavagem das mãos com água e sabão, Evitar tocar nos olhos, nariz e
boca, Manter-se em ambientes abertos e não partilhar objetos pessoais.
O momento pede
prudência, mais uma vez.
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