POR UMA FARMÁCIA COM MENOS PRATELEIRAS E MAIS CADEIRAS Se observarmos melhor os movimentos em torno da profissão farmacêutica e o exercício profissional na farmácia comunitária em todo o mundo, podemos perceber que uma grande mudança está ocorrendo no decorrer dos últimos anos, uma verdadeira crise cultural envolve as relações entre a sociedade e a farmácia. O farmacêutico como profissional da saúde especialista no medicamento, precisa entender que se manter o seu papel apenas na elaboração e dispensação de medicamentos tornará sua atividade pouco valiosa ou dispensável. Paralelo a isso, precisa perceber que o próprio ambiente, os tipos e produtos disponibilizados e os serviços prestados, de maneira descaracterizada, não contribuem para que a população enxergue a farmácia como estabelecimento de saúde. Uma nova realidade centrada na promoção a saúde, na educação em saúde, e no paciente, ator vivo no sucesso terapêutico, exige um novo modelo de profissional e também um novo modelo ...